Tomada de Posse do
Pe. José Gil de Borja Pinheiro Ribeiro
como Pároco da Cova da Piedade
|
|
Videos da Tomada de Posse do Sr. Pe. José Pinheiro
Discurso de Tomada de Posse
COVA DA PIEDADE, 05 DE AGOSTO DE 2012

Louvo a Deus que no dia da minha ordenação me configurou a Cristo Cabeça e Pastor da Igreja, e hoje, pelas mãos do nosso Bispo D. Gilberto, me confia esta comunidade paroquial concreta da Cova da Piedade.
Agradeço a presença do nosso Bispo, agradeço ao Pe. Afonso e ao Pe. Fernando Belo que desde o primeiro momento me acolheram cheios de alegria e, neles, agradeço a toda a comunidade paroquial.
Agradeço a presença amiga dos sacerdotes, das entidades civis e de todos os que quiseram juntar-se em assembleia eucarística nesta hora de alegria e de ação de graças.
O Padre Ricardo, meu antecessor, deixou à Igreja uma grande obra, com um valor incalculável, um verdadeiro tesouro. Não estou a falar dos equipamentos sociais que dão uma resposta de elevadíssima e de reconhecida qualidade.
Mas de uma obra que não passará jamais, e essa é a “Obra de Deus”. É o próprio Jesus que nos esclarece no Evangelho de hoje sobre o que é a “Obra de Deus”: «A Obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou».
Esta foi a vida do Padre Ricardo. Foi Deus, que através do seu sacerdócio operou verdadeiros milagres que tiveram a força de criar discípulos, ou seja, de fazer crescer e tornar forte na fé esta comunidade.
Tantos e tantos, que através do exercício zeloso do sacerdócio do Padre Ricardo receberam o dom da fé e a bênção da reconciliação com Deus. Não apenas o perdão dos pecados, mas o convite a participar, em cada Domingo, no banquete eucarístico, memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo: o verdadeiro alimento do Homem Novo!
Como não lembrar as numerosas vocações geradas, como dom de Deus, por esta comunidade, tantas e tantas famílias cristãs, mas sobretudo as vocações de especial consagração, tanto ao sacerdócio como à vida consagrada. Sinal de uma comunidade viva; desinstalada; desassossegada; impaciente, que não se basta com as coisas do mundo, mas que procura a santidade de Deus.
O Bom Pastor é Jesus Cristo, dom de Deus, que nunca nos falta, no anúncio à conversão, no alimento eucarístico e no governo do seu povo.
Não me querendo alongar mais, apenas dizer que não sei exactamente para onde vim. Mas sei para onde quero ir.
O desafio é claro, o de continuarmos a anunciar o Evangelho com o sacrifício generoso e alegre da nossa própria vida. Servindo os irmãos sem nada esperar, ou seja, dando primazia a todos aqueles que, aparentemente, nada têm para nos dar, os mais pobres, os que têm fome e sede de justiça, os mendigos de misericórdia. Desafiando cada um a crescer no desejo do céu, no desejo da vida íntima com Jesus.
Temos a tarefa de tornarmos ainda mais visível esta comunidade cristã “Obra de Deus”, saindo da sacristia: quantas pessoas da nossa cidade, que receberam o baptismo, fizeram a primeira comunhão, algumas até casaram pela Igreja e hoje já não se alimentam da Palavra de Deus, andam afastadas da comunidade, aparentemente, a Igreja já nada tem para lhes dizer. São ovelhas fracas, doentes, tristes, desanimadas, vulneráveis às forças do mal, a precisarem dos cuidados do Bom Pastor.
Outras pessoas há, que nunca escutaram a Palavra de Deus e andam desorientadas com abundantes promessas de falsos profetas.
É preciso cuidarmos para que cada um, que passa diariamente de carro, de metro ou a pé pela nossa Paróquia descubra que é Jesus que passa por eles. Este Jesus tem uma resposta concreta, uma resposta que é acessível, simples, pois Ele é Palavra de Deus portadora de vida eterna.
Que Nossa Senhora, que hoje, - 5 Agosto - é celebrada, como Santa Maria Mãe de Deus e aqui, nesta igreja, é venerada como Nossa Senhora de Fátima e na Paróquia como Senhora da Piedade, interceda sempre por nós, seus filhos, e nos proteja nesta missão que hoje nos é confiada e que também é sua.
Que assim seja!
Agradeço a presença do nosso Bispo, agradeço ao Pe. Afonso e ao Pe. Fernando Belo que desde o primeiro momento me acolheram cheios de alegria e, neles, agradeço a toda a comunidade paroquial.
Agradeço a presença amiga dos sacerdotes, das entidades civis e de todos os que quiseram juntar-se em assembleia eucarística nesta hora de alegria e de ação de graças.
O Padre Ricardo, meu antecessor, deixou à Igreja uma grande obra, com um valor incalculável, um verdadeiro tesouro. Não estou a falar dos equipamentos sociais que dão uma resposta de elevadíssima e de reconhecida qualidade.
Mas de uma obra que não passará jamais, e essa é a “Obra de Deus”. É o próprio Jesus que nos esclarece no Evangelho de hoje sobre o que é a “Obra de Deus”: «A Obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou».
Esta foi a vida do Padre Ricardo. Foi Deus, que através do seu sacerdócio operou verdadeiros milagres que tiveram a força de criar discípulos, ou seja, de fazer crescer e tornar forte na fé esta comunidade.
Tantos e tantos, que através do exercício zeloso do sacerdócio do Padre Ricardo receberam o dom da fé e a bênção da reconciliação com Deus. Não apenas o perdão dos pecados, mas o convite a participar, em cada Domingo, no banquete eucarístico, memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo: o verdadeiro alimento do Homem Novo!
Como não lembrar as numerosas vocações geradas, como dom de Deus, por esta comunidade, tantas e tantas famílias cristãs, mas sobretudo as vocações de especial consagração, tanto ao sacerdócio como à vida consagrada. Sinal de uma comunidade viva; desinstalada; desassossegada; impaciente, que não se basta com as coisas do mundo, mas que procura a santidade de Deus.
O Bom Pastor é Jesus Cristo, dom de Deus, que nunca nos falta, no anúncio à conversão, no alimento eucarístico e no governo do seu povo.
Não me querendo alongar mais, apenas dizer que não sei exactamente para onde vim. Mas sei para onde quero ir.
O desafio é claro, o de continuarmos a anunciar o Evangelho com o sacrifício generoso e alegre da nossa própria vida. Servindo os irmãos sem nada esperar, ou seja, dando primazia a todos aqueles que, aparentemente, nada têm para nos dar, os mais pobres, os que têm fome e sede de justiça, os mendigos de misericórdia. Desafiando cada um a crescer no desejo do céu, no desejo da vida íntima com Jesus.
Temos a tarefa de tornarmos ainda mais visível esta comunidade cristã “Obra de Deus”, saindo da sacristia: quantas pessoas da nossa cidade, que receberam o baptismo, fizeram a primeira comunhão, algumas até casaram pela Igreja e hoje já não se alimentam da Palavra de Deus, andam afastadas da comunidade, aparentemente, a Igreja já nada tem para lhes dizer. São ovelhas fracas, doentes, tristes, desanimadas, vulneráveis às forças do mal, a precisarem dos cuidados do Bom Pastor.
Outras pessoas há, que nunca escutaram a Palavra de Deus e andam desorientadas com abundantes promessas de falsos profetas.
É preciso cuidarmos para que cada um, que passa diariamente de carro, de metro ou a pé pela nossa Paróquia descubra que é Jesus que passa por eles. Este Jesus tem uma resposta concreta, uma resposta que é acessível, simples, pois Ele é Palavra de Deus portadora de vida eterna.
Que Nossa Senhora, que hoje, - 5 Agosto - é celebrada, como Santa Maria Mãe de Deus e aqui, nesta igreja, é venerada como Nossa Senhora de Fátima e na Paróquia como Senhora da Piedade, interceda sempre por nós, seus filhos, e nos proteja nesta missão que hoje nos é confiada e que também é sua.
Que assim seja!